segunda-feira, 19 de novembro de 2012

ARTE: Ponto - o elemento mais simples

1. PONTO CULMINANTE MAIS SIMPLES
O ponto é o elemento mais simples da linguagem visual.

Quando batemos com a ponta do lápis no papel estamos fazendo um registro, uma marca.

Este registro pode ser feito com materiais diferentes em suportes diferentes e, por isso, pode ter características peculiares e ter diversas interpretações.

Por exemplo: um ponto feito com carvão ou giz pastel é mais seco, e deixa registrado o gesto do artista, a intensidade da força de sua mão ao desenhar.

Pontos feitos com bico de pena e nanquim são delicados e suaves, e podem criar texturas.

Pontos feitos com uma goiva na madeira criam texturas que podemos sentir ao tocarmos em relevos entalhados.

Pequenos furos feitos na argila criam texturas nas cerâmicas e podem caracterizar a produção artesanal de um povo.
Pintura corporal Ianomâni

 
Observe a pintura corporal deste índio ianomâni. Ela representa sua tribo.

Pontos coloridos pintados numa superfície, um ao lado do outro, podem criar uma ilusão de ótica que une as cores para criar outra cor. Essa técnica de pintura é chamada de Pontilhismo, e seu criador foi Georges Seurat, pintor francês pós-impressionista.
 

Um domingo de verão na ilha da Grande Jatte” (1884-1886),
de Georges Seurat

Pontos feitos com tinta respingada numa tela guardam um momento, uma ação que o artista quis deixar registrada para sempre.

Observe esta tela de Jackson Pollock, artista plástico americano expressionista abstrato. Seu trabalho é chamado de action paint, “pintura de ação”.
 

“Branco e negro” (1948), de Jackson Pollock

Nenhum comentário:

Postar um comentário