quarta-feira, 17 de junho de 2009

Lei diz: na Educação infantil não é saber ler e escrever.
Uma intensa mobilização nacional terá que acompanhar a identificação dos recursos municipais, que necessitam contar com o decisivo apoio da imprensa, da mídia eletrônica, especialmente rádio e televisão para criar um consenso com dirigentes municipais e a sociedade sobre a prioridade apara a Ed. infantil. Em segundo lugar para identificar e operacionalizar fontes adicionais de financiamento, públicas e operacionalizar fontes adicionais de financiamento, públicos e privados que, nos marcos do regime federativo, e considerando a responsabilidade da sociedade com a Ed. infantil, apoiem prefeituras, conselhos municipais, conselhos da criança e do adolescente, conselhos tutelares, ongs e outras instituições na provisão deste direito, primeira etapa da Ed. básica, à qual todos os cidadãos, inclusive as crianças mais novas e suas famílias, devem ter acesso.
Além do problema orçamentário, a dificultar as políticas para a Ed. infantil, há ainda o descaso eo despreparo dos Cursos de Formação de Professores em nível médio, dos chamados Cursos Normais, bem como os de Pedagogia em nível Superior, na definição específica de profissionais para o trabalho com as crinaças de 0 a 6 anos.
As dramáticas transformações familiares ocasionando mudanças de papéis para os pais e mães, a acentuada ausência dos pais noa âmbito familiar, a crescente entrada das mães no campo de trablho fora de casa, a forte influência da mídia, especialmente da televisão, a urbanização crescente das populações e a transformações de vínculos parentais e de vizinhança, criam novos contextos para a constituição da identidade da criança, que raramente são analisados em profundidade e com competência nos citados cursos. A pesquisa, o estudo e a nálise do impacto de todos aqueles aspectos sobre as crianças de 0 a 6 anos, e as consequências sobre seus modos de ser e relacionar-se certamente influenciarão as propostas pedagógicas e os processos de formação e atualização dos educadores.
Além disso, os conhecimentos integrados a partir dos campos da psicologia, antropologia, psico e sócio linguística, história, filosofia, sociologia, comunicação, ética, política e estética são muito superficilamente trabalhados nos cursos Normais e de Pedagogia, o que ocasiona uma visão artificial sobre as formas de trabalho com as crianças. Daí surgem as tendências que atribuem às didáticas e metodologias de ensino um lugar todo poderorso, como panacéia para o "ensino de qualidade" derivado de teorias quase milagrosas na consecução de resultados educacionais.
O conhecimento sobre as áreas específicas das ciências humanas, sociais e exatas acopladas às tecnologias, cede lugar para o "como fazer" das didáticas e metodologias de ensino, que reduzem e deixam de lado o "por que", " para que", "para onde e quando", do cuidado e da educação com a criança pequena.

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