quarta-feira, 10 de junho de 2009

Para o primeiro grupo, que de maneira dramática, é o que mais necessita de cuidado e educação nesta etapa inicial da vida, há inclusve, enorme carência de dados para que se façam diagnósticos precisosa respeito de demanda por programas qualificados de Educação infantil.
Campos, et allii(1922) na obra "Creches e Pré-escolas no Brasil", informam que, ..."documento do Banco Mundial(World bank, 1988, p.16) revela que as crinaçs menores que 5 anos de idade, que constituem 13% da população, recebem apenas 7% do total de benefícios sociais distribuídos. Como as famílias na faixa de renda mais baixa(renda per capita mensal menor que um quarto so salário minimo), são aquelas com maior número de crinaças(representando 19% da população e recebendo apenas 6% do total dos benefícios sociais), o documento identifica as crianças de baixa renda como um grupos mais discrimunados dentre os destinatários das políticas sociais no país."(campos, 1992, p.11-12)
Esta discriminação histórica explica, em boa medida, o tipo de política públicas voltadas para a infância que desde o século XIX, abarcaram as iniciativas voltadas para a educação, saúde, higiene e nutrição no âmbito da assistência. Sem se constituir como uma prática emancipatória, a educação assistencialista caracterizou-se como uma proposta educacional para os pobres vinculada aos órgãos assistenciais.
A partir da década de 60, há uma crescente demanda por instituições de educação infantil associada a fatores como o aumento da presença feminina no mercado de trabalho e o reconhecimento da importância dos primeiros anos de vida em relação ao desenvolvimento cognitivo/linguístico,/sócio/emocional e psico/motor, através da discussão de teorias originárias especialmente dos campos da Psicologia, Antropologia, Psico e Sócio-Linguísticas. Com isto, os órgãos educacionais passam a se ocupar mais das políticas públicas e das propostas para a educação da infância, seja no caso das crianças de famílias de renda média e mais alta, seja naquele das crinaças pobres. No entanto, muitas vezes ainda se observa uma visão assistencialista, como no caso da "educação compensatória" de suposta carências culturais.
No entanto, os programas de Ed. infantil reduziram-se a curr´´iculos, limitando-se as experiências de ensino para as crinaçs pequenas, ao domínio exclusivo da educação. desta forma ainda não se observa o necessário e desejável equiçíbio entre as áreas das políticas Sociais voltadas para a infância e a família, como as da saúde, Serviço Social, Habitação, Lazer, Esportes articuladas pela Educação. Equipes lideradas por educadores, contando com médicos, terapeutas, assistentes sociais, psicólogos e nutricionistas, para citar alguns dos profissionais, que devem contribuir no trabalho das creches ou centros de Ed. infantil, ainda são raros no país, já nos dias de hoje.

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