quarta-feira, 17 de junho de 2009

Aqui é bom lembrar do que diz o escritor Paulo Leminsky: "nesta vida pode-se aprender tr~es coisas de uma criança: estar sempre alegre, nunca ficar inativo e chorar com força por tudo que se quer."
Crianças pequenas são seres humanos portadores de todas as melhores potencialidades da especie:
Inteligentes, curiosas, animadas, brincalhonas em busca de relacionamento gratificantes, pois descobertas, entendimento, afeto, amor, brincadeira, bom humor e segurança trazem bem estar e felicidade;
Tagarelas, desvendando todos os sentidos e significados das múltiplas linguagens de comunicação, por onde a vida se explica;
Inquietas, pois tudo deve ser descoberto e compreendio, num mundo que é sempre novo a cada manhã;
Encantadas, fascinadas, solidárias e cooperativas desde que o contexto a seu redor, e principalmente, nós adultos/educadores, saibamos responder, provocar e apoiar o encantamento, a fascinação, que levam ao conhecimento, à generosidade e à participação.
Por isto, ao palanejar propostas curriculares dentro dos projetos pedagógicos para a educação infantil, é muito importante assegurar que não haja uma antecipação de rotinas e procedimentos comuns às classes de Educação fundamental, a partir da 1ª série, mas que não seriam aceit´´aveis para as crinaças mais novas.
No entanto, é responsabilidade dos educadores dos centros de Ed. infantil, situado em escolas ou não, em tempo integral ou não, propiciar uma transição adequada do contexto familiar ao escolar, nesta etapa da vida das crianças, uma vez que a ed. fundamental naturalmente sucederá a ed. infantil, aconteça esta em classes escolares ou não, e em período contínuo ou não.
Além disso, quando há professores qualificados, horário, calendário para as instituições educacionais, férias e proposta pedagógica que atendam a estes objetivos, é ilógico defender que se trabalha numa "pé-escola", pois o que de fato acontece, é o trabalho em instituições que respeitam e operam competentemente programas de Ed. infantil, capazes de não antecipar uma formalização artificial e indesejável do processo de cuidado e educação com a criança de 4 a 6 anos, mas intencionalmente voltados para cuidados e educação, em complemento ao trawbalho da família.
Os programas a serem desenvolvidos em centros de ed. infantil, ao respeitarem o caráter lúdico, prazeroso das atividades e o amplo atendimento às necessidades de ações planejadas, ora espontâneas, ora dirigidas, ainda assim devem expressar uma intencionalidade e, portanto uma responsabilidade correspondente, que deve ser avaliada, supervisionando e apoiada pelas Secreatarias e Conselhos de Educação, especialmente os Municipais, para verificar sua legitmidade e qualidade.
Desta forma estado, sociedade civil e famílias passam a descobrir, apoiar e educar suas crianças, cuidando delas.

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